VIDA...

07-06-2015 00:59

VIDA…

Chegou o SUBLIME … num cestinho de vime. Cesto com flores de todas as cores e odores…muito lindo nesse jardim em flor. Vinha deitado como se já estivesse cansado… mas… num momento, subtilmente…sorriu! Mais adiante…estava o ENCANTO de mão dada com a PAIXÃO… se abraçavam e beijavam… escutando o coração. Noutro canto avistava-se a INVEJA ... olhar duro e escuro… para disfarçar se vestia cor de cereja. No meio e a dançar… pulava a PUREZA… sorria sem tristeza… a sua candura era a frescura que todo o mal cura. Noutro patamar… a cantar… estava a HARMONIA … sorria…sorria…exalava tanta alegria! Muito perto andava a MALDADE… mais cheirava a saudade …parecia uma bruxa sem idade…sem tom no olhar e sem voz para cantar. Flutuando estava o AMOR… cheio de pétalas vermelhas  e suas mãos… de LUAS CHEIAS. FEZ-SE SILÊNCIO… Começou a reunião de todos os sentimentos… uns estavam contentes…outros não. Todos discutiam menos o SUBLIME… que saindo de seu cesto de vime…exclamou: Nesta reunião…quero exaltar o “dom” de saber escutar… e darei meu voto sómente …se desejar. Os SENTIMENTOS  se envolveram em forte congresso a fim de analisarem qual o bem ou mal do PROGRESSO… O ENCANTO, A PAIXÃO, A PUREZA,A HARMONIA E O AMOR  todos deram de imediato a mão e sorriram chamando a VIDA… ELA…entrou… e num LAÇO fez DELES UMA UNIÃO. A INVEJA e a MALDADE suavam… mal respiravam do bem que testemunhavam… e o suor se congelou caindo no chão… onde ninguém colocou sua mão!  A VIDA …estendeu sua mão… e olhando a INVEJA pediu que a olhasse como sendo um irmão… porque gostaria de a purificar com o sabor de limão. A INVEJA… não sorriu …virou as costas e disse NÃO. A VIDA… continuou e chamou a MALDADE, que andava escondida… como fugida … e com um sopro… atordoou a MALDADE…  e lhe disse com o SUBLIME na VOZ:

 PODES TENTAR O TORMENTO, O LAMENTO PORQE ÉS A MALDADE… MAS MEU SOPRO – A VIDA … JAMAIS TE DARÁ GUARIDA E SEMPRE VENCEREI PORQUE NUM “ LAÇO FIZ UMA UNIÃO – COM MEU CORAÇÃO, ONDE ESTÁ O ENCANTO, A PAIXÃO, A PUREZA, A HARMONIA E O AMOR E À MALDADE DIREI SEMPRE – NÃO!